Encenação de São Vicente
Na edição deste ano, o dramaturgo Gil Vicente é quem conta a história, em seu Auto da Barca do Inferno, peça teatral apresentada à corte portuguesa anos antes da Fundação da Vila de São Vicente. A cena da batalha do mundo espiritual é a introdução do espetáculo, que contou com a participação de mais de 1,1 mil pessoas da comunidade, entre voluntários e integrantes de companhias e grupos artísticos do Município.
A montagem musical, dirigida pelo próprio secretário da Cultura, Amauri Alves, tem o ator santista Oscar Magrini no papel de Martim Afonso de Souza, que aportou no Litoral Paulista e fundo aquela que seria a primeira Vila do Brasil, em 1532.
Apesar do atraso na abertura do espetáculo, no final, a reação esperada. O público aplaudiu de pé o momento em que Martim Afonso de Souza anunciou a fundação da vila. Em meio a fogos e muitas palmas, o navegador português cumpriu o seu papel anual e optou pela barca do céu, em uma alusão ao dilema entre o certo e o errado abordado na obra de Gil Vicente.
Considerado o maior espetáculo em areia do mundo.
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